História

por ascom — última modificação 24/01/2023 15h48

 

 

A história da cidade

 

Antes de se chamar São João de Meriti, a cidade já havia recebido outros dois nomes: São João Batista de Trairaponga e São João Batista de Meriti.

O território que forma hoje o município era banhado pelos Rios Miriti e Sarapuí, que tiveram suas origens em uma sesmaria doada a Brás Cubas.

Ao lado das muitas fazendas existentes, os rios Miriti e Sarapuí eram as principais vias de transporte das mercadorias que eram produzidas. Em suas margens havia 14 portos, todos com um grande serviço de canoagem.

Nessa época, a região era um importante produtor de milho, mandioca, feijão e açúcar. Esses produtos eram levados aos portos do Rio de Janeiro para serem consumidos e exportados para a Europa.

Em 1833, o povoado de Iguassu foi elevado à categoria de Vila e a Freguesia de São João Batista de Meriti passou a integrar aquela jurisdição como seu 4º Distrito.

Em 1875, teve início a construção da igreja de São João Batista de Meriti, no local onde hoje ainda se encontra. Vale mencionar, que nesse período, a presença das capelas e igrejas numa determinada região, demonstrava a importância que aquele território representava perante o poder secular e o poder eclesiástico. Uma demonstração disso é a pia batismal da igreja da Matriz, doada pela Princesa Isabel.

Devido à dificuldade de se encontrar mão-de-obra disponível, as grandes fazendas foram sendo fracionadas em sítios e chácaras fazendo surgir na região uma grande quantidade de pequenos proprietários, que acabaram por desenvolver atividades da fruticultura e hortigranjeiros para abastecer a cidade do Rio de Janeiro.

As terras que conhecemos hoje como São João de Meriti, cortadas pelo Rio Sarapuí, Rio Miriti e Rio Pavuna, eram conhecidas antes como Freguesia de Meriti.

A vila de São João de Meriti fazia parte da vila de Maxabomba, atual Nova Iguaçu.

No início da década de 1940, a região contava com uma população que não ultrapassava os 25 mil habitantes, distribuída em torno da Igreja da Matriz, nas margens do Rio Pavuna, próximo aos leitos das ferrovias em Engenheiro Belford, São Matheus, Éden, Vila Rosali e Coqueiros.

Quando Duque de Caxias se emancipou em 1943, incorporou a região como seu 2º Distrito. O mundo ainda sentia os efeitos do fim da Segunda Guerra Mundial quando, em 1947, ocorreu a emancipação política e administrativa do nosso município, sendo criada assim, a cidade de São João de Meriti, por meio da Lei nº 6, pelo Projeto nº 132/47, do Deputado Lucas Andrade Figueira.

 

Sobre a cidade

 

São João de Meriti está localizada na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro e faz divisa com os municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita.

Com posição geográfica privilegiada, São João de Meriti, está a apenas 27 km da capital do estado e tem fácil acesso aos aeroportos do Galeão e Santos Dumont. Além disso, a cidade é cortada pela Rodovia Presidente Dutra – a principal do país.

O município tem vocação para o comércio e serviços. Nos anos de 1980, por exemplo o bairro do Vilar dos Teles ganhou projeção nacional ao ser apontado com a “capital do jeans”.

De acordo com o IBGE, a cidade tem uma população estimada em 473.385 mil habitantes, que ocupam uma área territorial de 35.216 km², o que eleva a cidade ao patamar de maior adensamento populacional de toda a América Latina, fato este que rendeu ao município o apelido de “Formigueiro das Américas”.

São bairros de São João de Meriti: Agostinho Porto , Centro , Coelho da Rocha, Éden, Engenheiro Belford, Grande Rio, Jardim Meriti, Jardim Metrópole, Jardim Sumaré, Parque Alian, Parque Analândia, Parque Araruama, Parque Novo Rio, Parque Tietê, São Matheus, Tomazinho, Venda Velha, Vila Norma, Vila Rosali, Vilar dos Teles e Vila Tiradentes.

 

Datas comemorativas

 

24 de junho – Dia de São João Batista - Padroeiro da cidade

21 da agosto – Emancipação política de São João de Meriti

 

História do parlamento municipal

 

A primeira Legislatura de São João de Meriti teve início em 1947 e durou até 1951. Naquele período onze meritienses foram escolhidos como representantes da população:

  • Luís de Araújo Mattos; 
  • Octacílio Gonçalves da Silva;
  • Ernane Fiori.
  • Cristóvão Correa Berbereia;
  • Hilkias Marinho Nunes;
  • Carmen Bastos;
  • Moysés Henrique dos Santos;
  • Gumercindo Clemente Pereira;
  • Waldinar Marques Castanheira;
  • Élson Costa;
  • Sebastião de Azambuja Ribeiro;
  • Marciano Fernandes de Lima;
  • Miguel Arcanjo de Medeiros.

 

As atividades do parlamento eram realizadas no Centro da cidade e foram transferidas para o Vilar dos Teles em 1987. Aliás, a atual sede do Poder Legislativo homenageia um dos primeiros vereadores, o professor Moysés Henrique dos Santos.